TÚMULO 179​

História da Tumba

Trata-se da câmara 179 das escavações de Francisco Presedo, a última das câmaras elencadas na sua obra, não existindo infelizmente nenhuma descrição da obra publicada na década de 80. O túmulo apenas aparece no esboço geral da escavação, onde assumimos que o túmulo foi escavado por saqueadores e que Presedo o incluiu posteriormente nos planos gerais da escavação.

É uma espécie de tumba muito característica da zona de Baza. Estas quatro placas verticais formam uma espécie de caixa no túmulo. Tinha piso de gesso, as paredes também eram revestidas de gesso e provavelmente pintadas, mas não sobreviveram vestígios das pinturas. O mais interessante deste túmulo 179 é que verificamos que possui um corredor de acesso na passagem do lado oeste do túmulo, já que no Jabaluna pode-se ver um nicho construído pelos próprios ibéricos que permite o acesso através de um pequeno corredor . Revestida com gesso, seria a entrada e saída da cisterna. Não há informações sobre a cobertura original do túmulo e, dada a devastação dos terrenos circundantes, é provável que nada mais se saiba sobre o caso.

Outra curiosidade deste sepultamento é que ele destrói uma estrutura anterior, uma espécie de semicírculo escavado no subsolo e coberto com gesso, formando uma espécie de balde ou banheira na qual pudemos coletar nas bordas segundo informações arqueológicas é um túmulo que foi intencionalmente acolchoado, coberto com uma camada de argila e retirado do solo geológico e pode corresponder a um bustum, mas não há mais dados disponíveis para refiná-lo ainda mais. O que está claro é que quando construíram a pia sabiam que essa estrutura estava ali porque destrói simetricamente a banheira.

Cista: Sepultura constituída por quatro painéis laterais e um quinto que serve de cobertura.

Laje: Fragmento de pedra, parcialmente esquadrado.

Urna de cinzas: Urna para guardar as cinzas dos cadáveres.

Necrópole: Grande cemitério com numerosos monumentos funerários.

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